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Sibita no Mês da Consciência Negra

Projeto do zine participou da XI Exposição Afro-brasileira e Ativismo Feminino


Maria Gabriela


O Sibita partilhou o Calçadão de Imperatriz com diversas atrações educativas, conscientizadoras e culturais para promover a XI Exposição Afro-brasileira e Ativismo Feminino no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro. A programação fez parte do Novembro Negro, realizada pela Coordenação da Educação da Igualdade Racial (Ceiri/Urei) em conjunto com instituições, Ongs e entidades. Teve mostra de fotografias e arte afro-indígena, apresentações teatrais e danças, desfiles de beleza negra, descrições de pesquisas, vendas de produtos artesanais e música ao vivo. E, claro, um estande do Zine Sibita com material cultural.



Com o comprometimento de realizar um jornalismo cultural antirracista que ressalta a importância da contribuição histórica de africanos e afrodescendentes na formação social, política e econômica, a equipe preparou o espaço de divulgação com um editorial que valoriza esta trajetória. Levou para o Calçadão o entusiasmo e envolvimento do passarinho com a temática.


Foram disponibilizados cartazes com QR codes de matérias do site que abordam a temática. Além disso, o stand contou com todas as edições impressas do Zine e suas matrizes, cartazes informativos para o público conhecer melhor o projeto, material de divulgação da pesquisa Mapeamento Ilustrado e adesivos do mascote para quem seguisse o perfil do Instagram.


A coordenadora do Museu Afro-Indígena da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul), Maristane Sousa Sauímbo, reforça que é importante marcar um território como o Calçadão, que é um espaço de economia e acaba sendo um território político. “É importante que Imperatriz veja a mobilização negra que acontece em várias instâncias, como no âmbito da educação, da pesquisa, da militância. É significativa a valorização cultural e do ser negro na ocupação de um espaço que junta instâncias para dar conhecimento à sociedade.”


Do ponto de vista estudantil e científico, a acadêmica de História e pesquisadora da Uemasul, Brenda Macedo, destaca que é fundamental ver a nossa herança africana sendo apresentada fora das escolas, local importante para despertar o debate a respeito dessa história oral. “Esses investimentos educacionais para a nova geração com o apoio de outros movimentos da cidade passam a ter mais destaque para a sociedade imperatrizense. Com o passar do tempo, geram interesse na nossa população”, acredita Brenda.



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