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A máquina de mentes criativas

Como a arte e a educação podem tornar o ensino mais dinâmico e eficaz


Marcos Prohmann

Sara Bandeira


Literatura, música, dança, artesanato, artes cênicas e outras diversas manifestações artísticas são mecanismos que fazem com que o ato de educar se torne mais dinâmico e efetivo. Maria Clara Aquino, estudante de teatro da Escola Wolf Maya, diz que sua primeira experiência com essa forma de arte foi no oitavo ano do Ensino Fundamental, depois de conversar com um professor que estava ensaiando para uma peça escolar.

Desde então, Maria, que já tinha interesse por artes cênicas, apaixonou-se cada vez mais por esta prática. Ela acredita que o envolvimento artístico na educação foi fundamental para sua trajetória. “Na escola, os alunos sempre foram colocados nesse universo, onde tudo é muito possível e tudo pode ser uma forma artística de fazer algo. Nas gincanas, projetos dentro e fora da sala de aula e nas próprias aulas dos professores, a gente podia vivenciar tudo como uma forma de arte”, explica.

Maria Clara Aquino em peça teatral com o parceiro de cena. (foto: Dani Rombolli)


Algo parecido foi vivenciado por Nathalia Rocha, que teve contato com a música no seu antigo colégio. Ela é professora de inglês da escola Souly Idiomas e aplica esta mesma arte no seu método de ensino. “Meus alunos falam que a aula com arte é a hora em que eles relaxam de toda a correria da escola. É o momento em que a mente deles foca em algo que não é matemática, por exemplo, e por isso é legal ter esse incentivo”.

A educação, isolada, forma profissionais, mas, quando está atrelada à arte, tem o potencial de criar indivíduos preparados e inovadores. O professor Lucas Alves, um dos pioneiros no que se refere à arte nas escolas em Imperatriz, destaca a importância desse recurso para a rotina dos estudantes.

“Desde muito cedo, na educação infantil, as criancinhas precisam da arte para identificar o mundo, sonhar e imaginar. E isso só é despertado por meio de cores, danças, texturas e instrumentos lúdicos. Conforme vamos crescendo, precisamos de práticas artísticas, porque o nosso corpo pede. E tudo o que desperta a emoção vem por meio da arte”, destaca Lucas Alves.


Registro do The Show, projeto do Colégio Arte Ceb. (foto: arquivo ArteCeb)




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